É lugar comum afirmar que a base de numeração que utilizamos, é a decimal em virtude de acontecer que temos dez dedos, e as primeiras contagens foram realizadas com os dedos da mão.
O que é menos conhecido, é que também usamos a base chamada sexagesimal, com a contagem até sessenta, que ainda hoje se utiliza no tempo e nos ângulos.
E ainda menos conhecido, é que a base sexagesimal também teve origem nos dedos da nossa mão, mas contados de outra maneira.
Essa maneira consiste em contar, não os dedos, mas em cada dedo contar até três. No tempo em que eu estudei as Ciências Naturais, se bem me recordo chamava-se a essas partes do dedo a falange, a falanginha e a falangeta, não me perguntem é qual era a primeira e qual a última…
De modo que a contagem dos dedos de UMA mão resultava, não em cinco mas em doze unidades.
Esgotada essa contagem, avançava UM dedo da outra mão, para permitir recomeçar outra vez a contagem na primeira mão.
Este sistema esgotava-se ao chegar aos sessenta, que é o produto de doze unidades de uma mão pelos cinco dedos da outra mão.
Eh, espera aí, então o que é feito do quinto dedo da primeira mão, que parece ter ficado esquecido e que, azar, até nem se divide em três partes, mas sim em duas, que é o polegar?
Calma aí, esse dedo não ficou esquecido, antes pelo contrário, se não fosse com ele, como é que querias fazer a contagem das doze unidades dessa mesma mão?
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Toneca, não sei se te referes ao PP enquanto ministro da defesa, ou agora como MNE.
A mim na tropa já me puseram na rua, não dou para fazer elevações.
Quanto mais revoluções.
Muito menos nesta semana, que perdi um colega de 52 anos por ataque cardíaco.
O Jorge Aleixo Baptista foi cremado hoje.
Tenho pensado nisso, Zé.
Paulo Portas tem preferência pela base 3:
Classe média-baixa
Classe média-alta
às quais poderíamos acrescentar, para completar:
Classe média-média
Classe baixa-baixa
Classe baixa-média
Classe baixa-alta
Classe alta-baixa
Classe alta-média
Classe alta-alta
Isto é que é uma verdadeira revolução 😈
Nota muito divertida e informativa, eu realmente sempre estranhei a utilização da base sessenta dos babilónios e celtas.
Seria interessante se se pudesse desenvolver um ábaco (bio)digital, para ter uma máquina de calcular sempre à mão 😉