Quais Novas Oportunidades?

Pois bem, eu não tenho confiança suficiente na capacidade deste governo em levar a cabo este empreendimento. E não é só porque o seu chefe é capaz de exibir documentos falsificados em seu favor. É também porque ele poróprio se demitiu de honrar as suas palavras; também porque não possui qualquer espécie de experiência de gestão válida; porque é capaz de proferir insultos à generalidade dos professores (não simples instrutores de ocasião); porque é incapaz de dialogar.
Mais, sinto que a aversão à mentira não é apanágio da esquerda nem da direita: sería ridiculamente simples. Mas se José Sócrates procurou refúgio no terreno do fogo cruzado, não tem que se queixar. Tanto entre os que se reclamam de esquerda como de direita, as águas estão divididas. Dando uma mão ao aflito José Sócrates estão Mariano Gago, Durão Barroso, Cavaco Silva, Dias Loureiro. Tudo gente que, aos meus olhos, deixou cair a ombridade intelectual e o respeito pelos seus conterrâneos, para tentarem emprestar idoneidade a quem não cuida de se respeitar a si próprio. Ser chamado de mesquinho por não alinhar nestes subterfúgios é daquelas manchas morais que, parafraseando Frederico E., eu carrego com prazer. E espero bem que em Portugal o demissionismo intelectual que nos coibe de nos revoltarmos contra maus exemplos exibidos pelos máximos responsáveis políticos não se transforme em regra de bem-pensar.
Etiquetas: confiança política, José Sócrates
3 Comentários:
As novas oportunidades, consistem em transferir os cursilhos com que se esbanjou os fundos comunitários, na altura em que aparece o fundo do "tacho", para a alçada do Ministério da Educação.
Qualquer dia, depois de acusar os professores pelo insucesso escolar, passa-se a acusá-los também de ter esbanjado os fundos comunitários...
Meu deus, tanto Ferrão, por aqui
:-)
Aleluia. Uma genuina Braganza Mother por aqui. Benvinda. Sinta-se à vontade.
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