Exxon versus Tratado de Kioto
Neste documento interno, a Exxon procura reagir ao Tratado de Kioto. O Anexo C, com o título "Plano de Acção", contem passagens notáveis, de que retiramos esta pequena pérola de literatura. Num aspecto os gestores americanos constumam ser bons: estabelecem objectivos mensuráveis e datados, e aí sim, não se compadecem com incertezas. Como quem diz:
- "Quero estar certo que não tens certezas. E vou pagar para isso." (AF)

A vitória será alcançada quando
- O cidadão médio "compreender" (reconhecer) incertezas na ciência climática; reconhecer incertezas fizer parte do "testemunho convencional"
- Os Meios de Difusão "compreenderem" (reconhecerem) incertezas na ciência climática
- As notícias dos Meios de Difusão reflitam hesitações na ciência climática e no reconhecimento da validade dos pontos de vista daqueles que desafiam o "testemunho convencional"
- Os dirigentes superiores da Indústria reconheçam incertezas na ciência climática, tornando-os embaixadores mais fortes junto daqueles que dão forma à política ambiental
- Aqueles que promovem o Tratado de Kioto baseados nos conhecimentos actuais apareçam como estando fora da realidade
A realidade actual
A menos que a "mudança climática" seja transformada numa não questão, significando isso que as propostas de Kioto sejam derrotadas e não haja iniciativas subsequentes relacionadas com ameaças climáticas, não haverá momento algum em que possamos declarar a vitória pelos nossos esforços. É preciso estabelecer medidas para o esforço científico de registo dos progressos conducentes á meta e para o sucesso da estratégia.Realces meus (AF)
Documento retirado de:
Oil Company Spent Nearly $16 Million to ... Create Confusion
publicado no Union of Concerned Scientists em 3 de Janeiro de 2007
Etiquetas: conflitos, escamoteios, poder e ciências, Tratado de Kioto
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