Educação e Valores

Pergunta de exame, disciplina de Educação e Valores:
«Numa época de canhestros, sistemáticos e fragmentários dogmatismos, labilismos, labialismos, turismos culturais, pragmatismos, cepticismos, determinismos, fatalismos, autismos, narcisismos, parolismos... - mais ou menos camuflados por dinâmicas endógenas e exógenas - um relance, embora perfunctório, sobre a ossatura programática da Disciplina, permite afigurar-se razoável, liminarmente, a susceptibilidade de desfibrá-la, entre outras, nas seguintes dïcotomias axiológicas mediáticas multifacetáveis, confinantes, congruentes, sinalagmáticas..., a entrecruzarem-se, transumirem-se, transubstanciarem-se, transversalizarem-se, etc., v.g: Educação-Ética; Cultura-Civllização; Valores-Referências. Sem irrelevar o subjacente, atípico e ágrafo património - genético, material e espiritual - a montante e a jusante do aluno, teça um comentário sinóptico (corroborante ou repudiante), ancorado em dimensão axiológica e argumentos, empíricos ou especulativos, minimamente válidos.»
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Publicado em 28 de Novembro de 2006
Etiquetas: exame
5 Comentários:
Era permitido usar dicionário?
Teria iniciado a resposta: Numa época de exibicionismos...
Coitada da Júlia!...
Um sujeito formado por onze substantivos qualificados por três adjectivos só pode ser um candidato a algum recorde do Guines.
Ooops...Afinal, nem sequer é o sujeito da oração: é apenas o complemento circunstancial de tempo (na gramática antiga)
Eu por mim, acho que a única estratégia possível seria a de, como dizia o saudoso Cunha Serra, "curar a ferida do cão com o pelo do mesmo cão"; neste caso, pegava-se no início de uma linha do meio, copiava-se até ao fim, e depois de voltar ao início continuava-se até ao ponto onde se tinha começado.
Depois era só ir à pauta ver que nota é que tinha calhado.
Se alguém quiser tirar proveito desta ideia, fico à espera do resultado.
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